Como tudo começou

Quando a fundadora do Instituto, Camila Figueiredo Gouveia Junqueira Franco, se mudou para Presidente Prudente, ela quis fazer algum tipo de trabalho voluntário e procurou o Lar dos Meninos. Quando chegou na secretaria, notou que havia um painel na parede com os aniversariantes do mês e perguntou como eles comemoravam.

A secretária lhe disse que faziam um único bolo para todos, e que os aniversariantes não ganhavam presentes, pois não havia dinheiro destinado para isso.

Então ela foi embora refletindo que essas crianças, além de já não estarem em sua própria casa, com a própria família, tudo o que elas tinham, como roupas, brinquedos, era comum, compartilhado, até mesmo o dia do seu próprio aniversário.

Ela pensou nas tantas crianças que passam o ano todo planejando o que pedir aos pais de aniversário, e no sacrifício desses pais para realizar este desejo e se assustou com a constatação de que aquelas crianças jamais teriam isso.

A partir daí, teve a idéia de presentear as crianças abrigadas todo mês com um presente, não qualquer presente, mas um que elas mesmas escolhessem. Um desejo, um sonho realizado.

A secretária perguntava o que eles queriam e lhe mandava a lista. Desde então já se foram 15 anos de sonhos realizados, nos mínimos detalhes, ou seja: a bola de futebol, a camiseta do time do ♥, o carrinho de controle, a mochila da escola da barbie, a calça jeans com bordado no bolso, a blusinha da frozen, o estojo de escola da lool, e assim por diante…

Por incrível que pareça, nesses 15 anos, nenhum deles nunca lhe pediu nada muito caro, muito pelo contrário. Isso só comprova oque ela já sabia… que mais do que o valor material, eles só querem ter o direito de escolha e de se sentirem especiais, pelo menos 1 dia no ano, ou melhor, no seu dia do ano. A gratidão dessas crianças levou nossa fundadora a receber o prêmio de voluntária do ano, do qual ela muito se orgulha, em especial porque todas as crianças fizeram questão de ir assisti-la receber ao prêmio na Prefeitura de Presidente Prudente.

Veja as fotos da homenagem!

Se você perguntar a uma pessoa, rica ou pobre, o que ela tem de mais valioso na vida, o que você acha que ela irá responder?

Provavelmente: “ a minha família ”.

As crianças que o Instituto visa ajudar são aquelas que, por diferentes razões, estão longe de sua família de origem, de forma definitiva ou temporária. Em especial, as que já estão liberadas para adoção (ou seja, o juiz não encontrou realmente ninguém da família para se responsabilizar por ela), e passam a vida toda em uma casa de acolhimento, aguardando diariamente ser escolhida por uma mãe ou pai que nunca vem.

Aquela criança que é sempre excluída no preenchimento da ficha de adoção: por ter pais drogados, por ser negra, por ter sofrido abusos, por ter problemas de saúde, ou até mesmo por já ter crescido demais.

Como funciona

O doador adota um ou mais sonhos por mês e o Instituto faz a compra pela internet do objeto desejado pela criança ou adolescente. A entrega é feita direta na casa de acolhimento. O doador receberá todo mês um agradecimento da criança/adolescente com o presente que foi comprado com o dinheiro da doação. O instituto faz o controle dos pedidos pela cópia dos RG’s e monitora a entrega.

NÓS TAMBÉM TEMOS UM SONHO

Presentear crianças e adolescentes que vivem em casas de acolhimento, de forma definitiva ou temporária, no dia do seu aniversário, com um presente escolhido por eles.

Segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento-SNA, na data de 04/12/20 existem 30.610 crianças e adolescentes vivendo em casas de acolhimento em todo o país. Confira clicando aqui.

Presenteá-las no dia do Natal e Dia das Crianças da mesma forma.

Ajudar os adolescentes que saem obrigatoriamente do acolhimento aos 18 anos, adquirindo os móveis e eletrodomésticos necessários para montar seu novo lar.

NOSSO INSTITUTO É O PRIMEIRO DESSE TIPO NO PAÍS E PROVAVELMENTE NO MUNDO!

Nosso trabalho se assemelha ao realizado pela instituição internacional Make-a-Wish e pelo sistema de adoção das cartinhas do correio no natal, contudo, a primeira instituição atende somente crianças e adolescentes com doenças graves e a segunda iniciativa ajuda crianças cujos próprios pais ou responsáveis enviaram as cartas ao correio. Ou seja, não existe no país nenhuma instituição que realize trabalho semelhante direcionado ao nosso público.